Desconfio que seja uma
vã tentativa constantemente inacabada de homogeneização de
conceitos que não existem, concomitante a
transcendência de um quotidiano
entorpecente e
voraz, assim sente o coração (
ou desconfia que faça algo além de bater, bater, bater...)
E o que há de se dizer do
deleite com
situações tão opostas? De primícias taciturnas, onde a felicidade geral
faz mal ao coração
tão cético do observador..._ele observa a si mesmo,
impelido para dentro de si,
no vazio tão cheio de vazio da alma,
carente de felicidade geral e tão supérflua para ele _Somente
são belas as diferenças de percepção entre os homens se analisarmos
cada qual imerso no próprio vácuo- pensa o coração (ou desconfia que faça algo além de
sentir,
sentir,
sentir...)
Mas mesmo quem o conhece pressupõe que a
transfiguração foi vitimada por
qualquer felonia química tanto desejada! Contudo é
impossível trair os princípios quando eles nem sequer existem._
Somente existem sensações, assim desconfia o
coração do observador,
e que elas se transmutam.
E na
sobriedade crepuscular já se ri das frivolidades que achava tão nocivas, mas não por
pusilanimidade,
tampouco por condescendência, mas por
ingenuidade pura e pueril,
aquilo em que ninguém acredita mais!Melhor nada dizer,
apenas contemplar
este caos dentro de mim...
Pois só se é Feliz
mesmo
Quando ninguém o entende !