Estou escrevendo aqui sem rascunho. Tive tempo hoje, então estava eu a preparar nova postagem d'alguma poesia tosca, ou algo que pretenda ser, quando fui informado: se foi Saramago.
Nunca abri aqui espaço para aspas, nem mesmo as roubadas, mas o faço hoje, como singela homenagem e respeito imenso e outra coisa inexprimível que estou sentindo (me sinto tolo ou egoísta de me reservar o direito de ter saudade de alguém que não conheço)... mas como nos disse o bom português:
"há coisas que nunca se poderão explicar por palavras".
Me fizeste cego e lúcido, me enganaste e disseste a verdade que eu sentia sem entender bem, me contou debaixo d'árvore sobre a bagagem do viajante que enfim carregas. E me disseste:
_"Sempre chega a hora em que descobrimos que sabíamos muito mais do que antes julgávamos."
Chegaste a tua...enfim,
Sara_Mago!
Quero ver-te sorrindo, como quem caçoa da gente com este olhar tão meigo!