quarta-feira, 30 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

Considerações sobre relacionamentos:

acabar
dói,
pois
leva
ponto.
prosseguir
dói
3x + = te ver mais!

se
não
entendeu
de
pois
te
do
(is)
pontos
de
fuga:

afinal
tudo
finda
n'algum
ou outro
ponto
(de vista)

sábado, 19 de junho de 2010

Aqui Jazz...


Homens?

Estes se vão...

O que fica para além deles

para além deles são as palavras...

Afinal, somos nada mais
que isso mesmo,
homens que se perpetuam em letras...
Somos isso tudo.

...

..

.

E o que acontecerá no mundo

enquanto os livros estão

fechados ?

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Hoje não tem poesia.

Estou escrevendo aqui sem rascunho. Tive tempo hoje, então estava eu a preparar nova postagem d'alguma poesia tosca, ou algo que pretenda ser, quando fui informado: se foi Saramago.
Nunca abri aqui espaço para aspas, nem mesmo as roubadas, mas o faço hoje, como singela homenagem e respeito imenso e outra coisa inexprimível que estou sentindo (me sinto tolo ou egoísta de me reservar o direito de ter saudade de alguém que não conheço)... mas como nos disse o bom português:
"há coisas que nunca se poderão explicar por palavras".

Me fizeste cego e lúcido, me enganaste e disseste a verdade que eu sentia sem entender bem, me contou debaixo d'árvore sobre a bagagem do viajante que enfim carregas. E me disseste:

_"Sempre chega a hora em que descobrimos que sabíamos muito mais do que antes julgávamos."

Chegaste a tua...enfim,

Sara_Mago!

Quero ver-te sorrindo, como quem caçoa da gente com este olhar tão meigo!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Entre dedos...


Antes o diálogo.


__ Dias frios para alegrar a vida...


__ e enternecer o coração... ( supõe-se que seja ele o responsável pelo inteligível ato de sentir que nos faz tão loquazes!)...


Depois silêncio...


e dois sorrisos distraídos.


Amizade, ou paixão sem incesto, ou qualquer coisa desmedida que cabe num abraço e se reproduz em dois olhares complacentes com as mazelas deste mundo... acho que é isso mesmo!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Confissão


A chuva vem de lá
E não se explica
O sol parado está
E é cor vadia
O vento inventa
E acorda a gente
O poeta pena
E ninguém entende
O passatempo do tempo é a cura
E vice & versa
O riso da razão é loucura
Tu vice o verso
E se prestou os verbos direito
Adentrou em mim
Se pediu um espaço espesso
Estou aqui
Sem preSsa
Nem cabimenSo
Com tempo
E torticências
...