E do verbo que te permeia
Teceu os fios do teu pretexto
Embelezando o meu contexto
Em noite de lua cheia
Em passeios à beira mar
Tua mãe te afaga os pés
E gira num calcanhar
Mulher bravia que és
Dos versos que me deslumbras
Eu te dedico este soneto
Por não ter mais que te dar
A ti que de tudo que abusas
Não tens em verdade nada
Pois já criastes raízes no ar
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Respeitar o trabalho do outro consiste justamente em submetê-lo à crítica mais rigorosa" (José Borges Neto)