“Sou eu o poeta precário que fez de fulana um mito” Drummond
Se me fosse possível ficar assim te olhando a vida toda eu me tornava poeta de vez. Quantas naus terão perdido o rumo nessa tua boca que o meu veleiro se atreve a desvelar? Esse teu jeito de amarrar o cabelo, como quem faz do pescoço um cais seguro onde embarcar meus dentes. Teus olhos, pequeninos olhos, mas de um olhar tão profundo que me é difícil ancorar qualquer entendimento. E o sorriso, mesmo não sendo o mais belo em que naveguei, ponho-me a lapidá-lo para que se torne um porto. E desse jeito místico eu vou te inventando...
Ah fulana, se eu pudesse revelar aqui o teu nome. Ma te ensinei a ler poesia, te ensinei a se confundir, de modo que podes achar-me.
Muito bom meu amigo! fazia um bom tempo que eu não comentava posts. Não por falta de qualidade dos textos lidos, mas sim por falta de tempo! Gosto de vê-lo produzindo sempre!!!!
ResponderExcluirPaz e bem irmão! auf wiedesehen
Quem será esta fulana?
ResponderExcluirSerá que é de carne e osso?
Será que é uma ficção?
Ou será que não passa de uma ilusão?
*Fotografia: PAVEL TITOVICH
ResponderExcluir