O que chamas de amor eu chamo poesia. É fingimento estético, orgasmo lírico, engenho em profusão, tudo tão efêmero quanto uma boa leitura. Saímos dela ainda pensando tê-la em posse, mas resta-lhe ser um momento que já passou. Uso a palavra amor só para embelezar os poemas, mas amor mesmo eu só tive um e não escrevi porque não precisava.
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"Respeitar o trabalho do outro consiste justamente em submetê-lo à crítica mais rigorosa" (José Borges Neto)