"Eu, sempre que parti, fiquei nas gares
Olhando, triste, para mim..."
Mario Quintana
Olhando, triste, para mim..."
Mario Quintana
E a vida assim se fez trilha sonora de filme francês: amores platônicos, casos literários, amor eterno que se desfaz perambulando pelas ruas, roubando flores, contando os trocados no bolso. Banco de rodoviária, o olhar na janela do ônibus, coração embaçado na vidraça, dentro o nome dela, dela quem? São tantas as palavras que se esvaem...
Jardins efêmeros, cortejos desfeitos, sentidos dilatados, dilatado verbo sentir... É o preço que se paga por ousar viver além do que se escreve, quando em detrimento da Teoria há um coração que pulsa, quando deixa-se o escritor para ser humano...
Nem tudo se desfaz..
ResponderExcluirAmar o perdido
ResponderExcluirdeixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
O AMOR eterno nunca se desfaz,não se for verdadeiro!
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