quarta-feira, 2 de junho de 2010

Confissão


A chuva vem de lá
E não se explica
O sol parado está
E é cor vadia
O vento inventa
E acorda a gente
O poeta pena
E ninguém entende
O passatempo do tempo é a cura
E vice & versa
O riso da razão é loucura
Tu vice o verso
E se prestou os verbos direito
Adentrou em mim
Se pediu um espaço espesso
Estou aqui
Sem preSsa
Nem cabimenSo
Com tempo
E torticências
...

24 comentários:

  1. Juliano, num verso seu, cabimenso nossos devaneios. Aqui, me permito, e isso é vice & versa ;)

    Beijo!

    ResponderExcluir
  2. Meu poeta... faz um verso pra eu postar no meu blog... adorei as torticências... na verdade, to pedindo um espaço espesso...
    Escreve, vá...?!
    Beijos.

    ResponderExcluir
  3. maravilha! deleite dos olhos meus!

    ''O passatempo do tempo é a cura
    E vice & versa''...

    entre o tempo e as torticências,gosto muito de ti,de ler vc,saber de tua essência!


    ótimooo...


    um bj!

    ResponderExcluir
  4. Olá Juliano
    Versos surrealistas que no contexto transmite a espera pelo amor.
    Abração

    ResponderExcluir
  5. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  6. "O poeta pena
    E ninguém entende"

    Que bom que é assim! Se o entendessem, ele não precisaria versejar... Que tédio seria, hein!?

    "A chuva vem de lá
    E não se explica"

    Assim como a chuva, o poeta surpreende, mesmo sem ser entendido...

    E o silêncio hesitante e insinuante das reticências... ou melhor, torticências... fecha o texto...

    Abraço...

    ResponderExcluir
  7. Confesso, você é um irmão boboca mas eu gosto do que escreve!
    :P

    ResponderExcluir
  8. Claro q volto...
    E voltarei!
    =)

    bj, JU!

    ResponderExcluir
  9. Tu tem uma maneira de brincar com a palavras...é bem interessante essa dança delas

    Cantadas.



    Muito bom, mesmo!
    ;*

    ResponderExcluir
  10. Gosto de vir aqui com um café e tempo pra entrar em cada verso e ler mais poesia.
    Tem beleza em cada curva ou "torticências" que suas palavras traçam.

    Obrigada pelos versos maravilhosos que deixou em meu blog.
    Beijos.

    ResponderExcluir
  11. delicioso de ler! lembrou-me tanto O teatro mágico. difícil saber 'versar' como o Anitelli! abraço.

    ResponderExcluir
  12. Olá... bom dia, meu querido.
    Postei seu texto e gostaria que vc fosse lá ver e dar sua opinião. Se não gostar da imagem, eu troco. Vc também pode escolhê-la e mandar-me, se quiser.
    Fiquei muito feliz. Obrigada.
    Beijos.

    ResponderExcluir
  13. o poeta!

    enferrujado jamais, o tempo passa e o cara evolui-se cada vez mais, parabéns!

    ResponderExcluir
  14. Juliano, minha amiga Lua Nova, escreveu sobre um texto seu no blog dela, e falou de ti com tanto carinho que corri aqui pra conhecer esse poeta. E não é que me encantei aqui com seus textos???
    Estou seguindo,pra me banhar sempre de poesia.
    Um abraço grande.
    E lindoooo texto!

    ResponderExcluir
  15. GENIAL!
    Alcançou-me com profundeza...

    Parabéns!

    Um abraço,

    Talita Prates
    História da minha alma

    ResponderExcluir
  16. deste modo se entrega nas entrelínguas...
    estou cá por detrás da lona
    como um plágio do que está por acontecer!

    =o)

    ResponderExcluir
  17. Versos de extrema profundidade, sensibilidade e qualidade...
    Muito bom te ler...

    Desculpe pela invasão...
    É que passei por aqui por acaso e identifiquei-me com as palavras que aqui estão...

    ResponderExcluir
  18. Sempre que passo por aqui
    fica difícil sair...
    é como se as palavras aqui escritas sugassem a minha alma...

    ResponderExcluir

"Respeitar o trabalho do outro consiste justamente em submetê-lo à crítica mais rigorosa" (José Borges Neto)