neste circo virtual
ignóbil aliciador da aliteração
Poeta vagabundo do espaço sideral
traficante das palavras
e dos versos sou ladrão
Se por ventura perguntar
te respondo com candura:
_Sou a 3ªpessoa do singular
alhures, a te observar
com singularidade
Não tenho rosto, nem sexo,
muito menos vergonha
Dinheiro anexo ao bolso?
Nem se sonha !
Mas tenho sonhos, saudade
muitos neologismos
uma pena apenas
e a cara toda pintada
Uma mente um tanto adubada
semente nela irrigada
somente com poesia
Da razão eu sou o riso
da rotina, o antídoto
e não tenho anestesia!
"Ainda não fazem pessoas de algodão
ResponderExcluirainda não fazem pessoas que enxuguem
suas próprias
mágoas"