terça-feira, 30 de março de 2010

Jovens.


Uma terça-feira à tarde,
Sol na praça,
Cachaça,
Violão,
Aula de matemática assassinada
E o culpado é meu coração,
Não pedi pro mundo ser assim,
Com "mim"
não vou rimar,
Não quero estudar,
A prova eu vou fazer,
Tu vais me reprovar,
Por um Brasil um pouco mais
“descente”
Mas geometria não cura
A dor de dente
Da população !

10 comentários:

  1. Não cura mesmo!
    Quem dera curasse... Se curasse na certa eu seria reprovada tb!
    Matemática nunca foi o meu forte :~
    Beijos, Ju =*

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  2. Imaginei até o ritmo aqui desse poema-canção =).

    Beijo.

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  3. Sobre a cura:uma crítica ao sistema educacional e o conteúdo didático pouco usual agora!
    2003...Ahhh!Este poema reporta mesmo à esta época(2002/03),e é quase tão antigo quanto!Bons tempos aqueles de tardes boêmias e noites enluaradas,embriagadas por Dionísio e Eros!Pura nostalgia!
    O ritmo:dei este poema para um moço que tocava violão alguns anos atrás e ele prometeu cifrar a letra.Mas hoje ele vende drogas e assalta caminhoneiros,pois é financeiramente mais vantajoso =( Não tem tempo para a poesia!

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Não conseguirás jamais ver as rimas enquanto julgar meu poema um samba.Lara e os outros devem ter escutado um folk-rock,um blues,talvez mesmo um reggae,quem sabe até um jazz se meu amigo não tivesse sido demasiado marginalizado.
    Felizmente parou no meu poema "sem rima",pois veria nos que seguem abaixo que faço e sou muito pior do que isso.Meu ódio benevolente e minha paz bélica não são qualidades de quem quer curar as chagas da humanidade,deixo isso para os palhaços do circo sem futuro,como diz meu amigo Conrado."É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela"já disse Nietzsche.Não vejo as coisas sob prisma algum,tudo é relativo,há perspectivas!E se pressupõe que estou delineando minhas próprias linhas,te prego uma peça,pode ser que eu esteja falando de vós(vai saber?!),isso está à altura do poeta que finjo ser.Não pense que tudo o que lê é o que supõe.Minha poesia transcende as definições.
    Penso ser um provocador.Estou aqui para ser interpretado,por isso te agradeço.
    Abraço!

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  6. De boa belo texto man. Teu cabeçalho tá pronto e tá no orkut. Inté hermano

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  7. Caralhoooooooo, tive que vim aqui correndo depois do comentário que deixastes,não pela curiosidade natural que me provocasse, mas pela palavra dança que no comntário colocastes!Viva os palhaços, que proporcionam sempremomentos não só de alegrias,mas de compartilhamentos culturais...Adoro esta palavra 'caos', não porque a enxergo fora de mim, em cada esquina,em cada ponte e beco que não me fascina,sinto o caos permanente dentro de mim,em um fluxo contínuo como o sangue que pulsa, salve 'Nietzche', salve a tentativa de sermos poetas...grande abraço.Parabéns...

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  8. Baaah,adorei!Valeu pelo comentário Julieta!E desculpe a confusão que fiz lá no teu blog ;) Seja bem vinda aqui também!
    Pois é,vou levando assim,fingindo ser poeta,acreditando e desconfiando de mim...
    Forte abraço, salve a tentativa inefável de poetizarmos a realidade...é próprio do poeta fazer das coisas mais vulgares as mais sublimes!

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"Respeitar o trabalho do outro consiste justamente em submetê-lo à crítica mais rigorosa" (José Borges Neto)