domingo, 29 de janeiro de 2012
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Indaguei a mente (Otto)
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Estória
Amor em mim
Amar em ti
Há mares em nós;
Entrelaçadas ondas
na beira da gente se deitam
contemplando o firmamento;
E o que era verbo - modo imperativo
faz-se estado d’alma
quando um no outro moramos;
O ocaso se dilata
a aurora se insinua
e cada dia é como um verso;
Hasteamos Bandeira,
falamos Manoelês,
meu olhar te Quintaneia,
Teu olhar me fotografa
convida para poemar
e minha mão te prosifica,
Tu me falas de Moraes
tentando me Viniciar
e um Neruda me dedica;
Minha alma quebrantada
se recolhe nos teus braços
e do teu ventre faz morada,
Tua alma retalhada
se enleva quando eu falo
e dos meus passos faz estrada;
Então que os meus pés líricos
esculpem teu jardim: rios oníricos
eis nosso pedaço de chão,
Mas desaba a poesia
do declame faz silêncio
e ensandece o coração;
Por entre conchas e estrelas
flores e oferendas
a minha prosa se termina,
Por entre cartas e cortejos
barcos e desejos
a tua imagem se dissipa;
Foi-se da praça embora
cerrou os cílios do teu mundo
e agora vive assim,
Ancorei no cais meus sonhos
erigi a morada nas costas
e fiz varanda de mim;
Se o jardim murchou
que te restou?!
Florear
Se o amor findou,
que me sobrou?!
HÁ MAR.
Amar em ti
Há mares em nós;
Entrelaçadas ondas
na beira da gente se deitam
contemplando o firmamento;
E o que era verbo - modo imperativo
faz-se estado d’alma
quando um no outro moramos;
O ocaso se dilata
a aurora se insinua
e cada dia é como um verso;
Hasteamos Bandeira,
falamos Manoelês,
meu olhar te Quintaneia,
Teu olhar me fotografa
convida para poemar
e minha mão te prosifica,
Tu me falas de Moraes
tentando me Viniciar
e um Neruda me dedica;
Minha alma quebrantada
se recolhe nos teus braços
e do teu ventre faz morada,
Tua alma retalhada
se enleva quando eu falo
e dos meus passos faz estrada;
Então que os meus pés líricos
esculpem teu jardim: rios oníricos
eis nosso pedaço de chão,
Mas desaba a poesia
do declame faz silêncio
e ensandece o coração;
Por entre conchas e estrelas
flores e oferendas
a minha prosa se termina,
Por entre cartas e cortejos
barcos e desejos
a tua imagem se dissipa;
Foi-se da praça embora
cerrou os cílios do teu mundo
e agora vive assim,
Ancorei no cais meus sonhos
erigi a morada nas costas
e fiz varanda de mim;
Se o jardim murchou
que te restou?!
Florear
Se o amor findou,
que me sobrou?!
HÁ MAR.
“Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Fernando Pessoa
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